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29 de abril de 2009



Sinal amarelo

Enquanto Eustáquio, o dedicado guarda de transito, disciplinava o tráfego caótico da avenida, sua mulher, Belina, avança o sinal, o rumo ao seu amante americano Ford. Eustáquio sabia que a marcha do seu casamento estava em ponto morto há muito tempo. Um dia quando voltava mais cedo pra casa, Eustáquio flagrou sua mulher literalmente a reboque do fogoso Ford, que por sinal era chapa antigo seu. Dupla traição. Envergonhado Ford fugiu apavorado na contramão. Um pouco refeito da cena, Eustáquio aproveitou para ver os estragos na sua Belina. O pisca-pisca estava com defeito e os faróis bastante avariados.
Desgostoso, deixou-a em um ferro-velho. Dias atrás, Eustáquio, o guarda de transito, foi visto passeando muito feliz com Mobilete, sua nova mulher, uma gracinha de garota. Com quatro rodas, o casamento já derrapava...

Erocartum


Inicio aqui as postagens dos cartuns eróticos que produzi entre 1988 e 2000. Renderam dois livros.

28 de abril de 2009

27 de abril de 2009

25 de abril de 2009

Belém Tem disso/Posters

O amigo Sérgio Bastos, ilustrador de responsa, lançou os posters da sua série Belém Tem Disso. Execelentes trabalhos. Para adquirir entre em contato com o Sérgio no site http://sergiobastos.wordpress.com/

24 de abril de 2009

Bira Dantas no pedaço.

Marcel Duchamp, no traço do xará Bira. O Bira tem uma das maiores produções de caricas sobre músicos de blues e jazz no Brasil. Traço ágil e tecnica apurada.

23 de abril de 2009

22 de abril de 2009

A partir de hoje posto as croniquetas sacanas que publiquei durante muitos anos no saudoso PQP, do Raymundo Mário Sobral. O jornal de humor PQP circulou por mais de 20 anos por Belém e alhures.

Cornada na Bavária


O Vampiro já desconfiava que sua jovem e bela esposa lhe traía. Mordido pela curiosidade, resolveu investigar. Transformou-se em morcego e passou a espionar a mulher. Eis que uma noite fria e escura, um vulto de uma figura alta, cabeçuda e desengonçada entra no castelo.
O Ricardão era o Frankstein. O velho vampiro entrou em parafuso. Pirou ainda mais quando o Frank escalou sua longa estaca em direção a sua lânguida mulher. Cruz! Credo! Balbuciou o vampiro. Para esfriar os cornos saiu para encher a cara numa taberna. Pediu um Blood Mary. Quando viu o alvo pescoço de garçonete, resolveu vingar-se da esposa. Aproximou da apetitosa jugular da robusta moça e quando ia mordê-la levou um tabefe que sua prótese canina caiu longe. Fugiu voando atabalhoado, mas ainda ouviu a voz grave que ecoava na taberna: _eu gosto é de mulher!! Bradava a garçonete. Indignada.

20 de abril de 2009

Charge do Waldez


Humor na medicina



Lambe-lambe

Ahahahahah. Recife, 2001.
Sônia Luyten, Luiza , esposa do quadrinista Luís Louro ( Portugal), Biratan e Jal. Imitando uma turma que fazia Tai Chi chuan na praia de Boa Viagem.

13 de abril de 2009

10 de abril de 2009

Cartola por Godinho

Recebi este poético Cartola do meu amigo Sebastião Godinho.
Ele foi junto comigo, Walter Pinto, Luiz Pinto, Félix, e outros colegas que o Zazá (Alzheymer) não me deixa lembrar, a geração de cartunistas pós Teodoro Braga, Ângelus e Cia. Hoje é um advogado dos bons. Mas, olhem, não esqueceu a tacada.

7 de abril de 2009

Crônica do amigo Antônio Cavalcante (Tatá)

ANOS DE GLAMOUR E CHARME

Nas décadas de 50, 60, e 70, ainda nos tempos dos SNAAPP e depois ENASA, utilizávamos o famoso navio Presidente Vargas para chegarmos a Mosqueiro ou Soure. Era um dos navios da famosa frota branca construídos na Holanda, o mais luxuoso da navegação regional, oferecia um conforto nunca dantes conhecido pelos paraenses, possuía ar refrigerado, tinha um bar estilo pub inglês, palco de muitas historia da nata social belenense.
O navio era veloz, dentre seus capitães, lembro do comandante Hosana. Impunha aos seus passageiros, respeito e confiança por trás daquele sorriso alegre. A tripulação como seu comandante. era impar no trato com os viajantes distribuídos pelos seus conveses a saber: primeira classe, a classe turística e a terceira classe.

Muitas estórias vem em nossa lembrança, mas a mais pitoresca era quando o Presidente Vargas apitava ao atracar no trapiche da bucólica ilha cantada em verso e prosa pelos cronistas da época. Os jovens se aproximavam da mureta do navio e acenavam aos amigos e familiares que já se encontravam no Mosqueiro, ou então ficavam gritando pelo numero dos estivadores e carregadores que ficavam atentos para conseguir um carreto para transportar as bagagens que não eram poucas, pois os passageiros traziam não somente as mudas de roupas e objetos pessoais, como também o rancho a as vezes ate mobílias de apoio a sua estada na ilha.
Um outro fato peculiar nas viagens da famosa embarcação era o desembarque dos passageiros que eram recebidos por uma sonora mas agradável vaia de boas vindas pelos amigos e conhecidos, sem contar com as inocentes paqueras iniciadas durante o percurso da elegante nau.
Após o desembarque dos passageiros com destino a bucólica, o paquete tomava o rumo de Soure, bonita e agradável cidade da ilha do Marajó no outro lado da baía e porto final da viagem iniciada horas antes em Belém no galpão Mosqueiro e Soure.



A travessia da baia do Marajó era um pouco tensa para os passageiros, pois o navio apesar de seguro, jogava muito ao sabor das ondas marajoaras o que provocava certo desconforto a alguns passageiros, notadamente aos usuários do pub da embarcação.
Por outro lado, a viagem proporcionava uma visão paradisíaca onde se via ao longe as praias de Joanes, Salvaterra localizadas também no arquipélago do Marajó. Enfim adentrava no rio onde anos mais tarde iria servir como cenário ao até hoje não explicado acidente que levou para as profundezas o nosso saudoso navio Presidente Vargas. Finalizando dessa maneira o glamour e o charme de uma era.

Antônio Cavalcante

Vem aí! 2° salão Internacional de Humor da Amazônia


Caros colegas do traço e da troça, armem-se com suas afiadíssimas penas. Em setembro acontece o 2° Salão de Humor da Amazônia, abordando os temas Ecológico e Chuva.

1 de abril de 2009

Fernando Pessoa


Os pedidos da camisetas já começaram, as primeiras foram as do Chico Buarque e Fernando Pessoa. Vejam o que o fernando Jares, master do blog http://pelasruasdebelem.zip.net/ escreveu sobre o trabalho. Thanks, Fernando.